O condomínio (em latim: condominium) ocorre quando existe um domínio de mais de uma pessoa simultaneamente de um determinado bem, ou partes de um bem, Domínio de Todos.

Tecnicamente, e segundo a legislação brasileira, temos expressa que a ideia do direito exercido por mais de uma pessoa sobre o mesmo objeto.

Sendo assim, o poder jurídico atribuído a todos na sua integralidade. Cada condômino tem assegurada uma fração, ou quota da coisa.

Assim exposto gostaria de esclarecer uma questão que já ouvi e percebo em outros condomínios e aqui no Residencial dos Estados também, o “Condomínio” não é apenas o boleto que pagamos todo mês ou o conjunto de prédios que moramos ou mesmo uma entidade que na maioria dos casos deve ser combatida quando essa “entidade” cria regras e exige que os moradores as obedeça!

Essa percepção errada acontece na maioria dos condomínios, pois a participação dos condôminos nas assembleias é muito baixa, o envolvimento nas decisões também é quase nula, ou seja, o condomínio acaba sendo administrado por poucas pessoas que podem agir em seu próprio favor ou atendendo apenas um pequeno grupo.

O Condomínio somos todos nós, proprietários de cada uma das 448 unidades e temos nossos direitos e deveres, morar em condomínio normalmente é mais seguro e mais tranquilo, porém também é uma realidade muito diferente de quem mora em casas, pois lá não existe o compartilhamento de responsabilidades com os vizinhos e se isentar dessas responsabilidade pode trazer danos ao coletivo e ser obrigado a pagar por algo que não concorda ou mesmo ter que seguir regras impostas por um pequeno grupo.

Dedicar poucas horas por mês para se informar das contas do condomínio, entender as necessidades e participar das assembleias é algo que deve fazer parte da vida de quem mora em condomínio! Da mesmo forma que cada um tem seus compromissos religiosos, profissionais,  familiares e de lazer, participar da vida do condomínio deveria fazer parte da vida de todos, analisar o balancete disponível no site da administradora, questionar quando houver alguma dúvida, trazer soluções quando detectar algum problema, ou seja, trazer soluções e não apenas reclamar.

Quem mora aqui há mais de 10 anos sabe bem o que ocorreu e o novo corpo diretivo e os próximos que vierem devem ficar atentos para que erros assim não voltem a ocorrer.

Trazer ideias, sugestões, propostas, colaborar com sua experiência profissional também faz parte dos deveres de quem mora em condomínio.

Pensar sempre no coletivo, o que posso fazer ou deixar de fazer para nossa vida aqui ser a mais tranquila e harmoniosa possível? O que posso colaborar com o condomínio?

Por exemplo: Caso meu carro amanheça amassado no interior do nosso estacionamento, eu devo processar o condomínio ou devo buscar o morador que tenha batido no meu carro?

Se eu bater no carro de um outro morador, o que devo fazer? Ir embora e deixar que o condomínio se vire com o morador, ou procurar o proprietário do outro carro e resolver o problema diretamente com ele?

Hoje o condomínio tem boa parte do estacionamento coberto por câmeras de vigilância e as imagens podem ser solicitadas pelos moradores quando precisar.